Arquiteto Peter Zumthor
O Arquiteto Suíço iniciou a carreira embasada na reconstrução e recuperação de edifícios, sendo que a partir desse interesse e aperfeiçoamento constante nessa área o arquiteto demonstrou tamanha sensibilidade na qualidade e na aplicação dos materiais. De forma à sempre manter um diálogo entre o antigo e o novo, entre o respeito e exaltação do antigo e os sons gritantes do século XX - XIX, entre o passado e o presente.
A intervenção no prédio da Arquidiocese de Colônia na Alemanha foi um dos principais projetos de intervenção e reconstrução do arquiteto suíço. Vencedor do concurso para construção do museu de forma a preservar às ruínas da Catedral Alemã e da Capela de Bohm além de propor espaços de exposições das coleções das dioceses.
A proposta do Museu de Arte de Kolumba era mostrar arte, objetos de exposições permanentes e não os desastres e atrocidades da guerra. A arte expressa nos objetos e na própria arquitetura da Capela existente.
O edifício conta com 17 salas de exposições na qual a materialidade escolhida e desenvolvida foi um tijolo específico de cor bege claro nas dimensões 24X21,5X4cm. Todos esses ambientes criados pelo arquiteto não aparecem de forma visível na parte externa da edificação, bem como a maioria dos projetos de Peter Zumthor.
As paredes externas possuem perfurações aleatórias que permitem a passagem de luz, do vento e dos sons da rua nos amplos espaços internos de ruínas. As luzes do sol, os movimentos das nuvens, e do reflexo das folhas das árvores ao redor transformam o ambiente estático em uma dança lúdica de brilhos, reflexos e atmosferas.
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