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Mostrando postagens de junho, 2012

A Casa de Vidro em vídeo: 61 anos depois

A Casa de Vidro, projeto "do arquiteto" Lina Bo Bardi, concluída em 1951. Após décadas, ainda encanta e inspira. Vale a pena assistir: Foto de Fernando Stankuns . Vídeo de Iris de Oliveira .

Intermeios: Acervo de vídeos e fotografias da FAUUSP

         A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, disponibilizou online seu acervo de fotografias e vídeos através do novo web-site Intermeios.          Vale muito a pena dar uma passada lá, principalmente pelos registros em vídeo. O acervo conta com documentários, palestras e trabalhos desenvolvidos nas disciplinas do curso.          Para acessar o Intermeios da FAUUSP, clique no link em nossa guia lateral direita OQUEVER, ou clique aqui .

O legado silencioso de heróis [02]: Joaquim Guedes e a Casa Waldo Perseu

         Dentre os diversos projetos de residências surgidos nos anos de 1960 em São Paulo, destacam-se aqueles projetados pelo escritório do arquiteto Joaquim Guedes. O que chama a atenção é a permanente e progressiva experimentação e inter-relação entre os projetos de diferentes programas, hora com guinadas conceituais opostas, hora com insistente repetição no estudo dos detalhes construtivos.          Para Guedes, o arquiteto, antes de mais nada, deve saber construir. É por meio desse conhecimento que tem fruto seus partidos projetuais, por vezes sendo sua arquitetura considerada vanguardista em apresentar técnicas de muita difusão na arquitetura brasileira (suas experiências com o concreto armado aparente e panos de vidro sem caixilho, encaixados diretamente no concreto, são apenas dois exemplos do fato).          Guedes envolveu-se com diversos projetos públicos, sendo responsável por projetos como o do Conjunto Habitacional Padre Manoel da Nóbrega (1974) e do plano para

Perma Frost 9

03/08/2008 -Fernando Gobbo Ferreira-

Texturas, padrões e grafismos [Fotógrafo Mário Bueno]

<A magia de saber comoVER>  - Mário Bueno - Fotógrafo e Artista Plástico Contato:  http://www.mariobueno.com.br/ Vimos Aqui . 

Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco

Eisenman e Giger: O conceito de Grotesco ou A gravidade não pode ser desligada por um gesto arquitetônico          Não há como fazer arquitetura sem se subjugar à física e à natureza, já que essas são leis imutáveis de nosso mundo e realidade. Não há como mudar a física com um edifício, mas podemos questiona-la através de uma representação formal. Porém, não adianta que um edifício apenas resista à gravidade, sendo preciso demonstrar visualmente, de maneira que o observador (esse ser capaz de não apenas ver, mas sentir o edifício) enxergue as características que representam tais questionamentos. O edifício da CCTV em Pequim, China. Excelente exemplo de questionamento através da forma.*          Todas as formas físicas estão sujeitas a forças imateriais, portanto etéreas, no sentido de que uma representação formal na arquitetura é refém, não apenas de suas próprias características, mas de tudo que forma a realidade e dimensão percebida. É o resultado dessa reação, mai

A casa como laboratório [REDUX]

Maquete da House NA. Vimos aqui .          A experimentação foi levada aos extremos no projeto dessa casa em Koenji, Tóquio, Japão.          Não deixe de conferir o vídeo abaixo, que mostra a inserção da House NA, projetada pelo escritório de Sou Fujimoto, na adensada malha urbana.          Para ler mais sobre a House NA (em inglês), clique aqui .          Para ler mais sobre experimentação em projetos de habitação, não deixe de ler nosso post de Janeiro, "A casa como laboratório", clicando aqui .

Residência em Iporanga [Nitsche Arquitetos Associados]

         Constituindo-se por uma estrutura mista de concreto, metal e madeira, essa casa em Iporanga, 120 km de São Paulo, projetada em 2006, é mais um exemplo da maneira de pensar de Lua e Pedro Nitsche, irmãos e sócios do escritório Nitsche Arquitetos Associados. Bastante experientes, os irmãos e a equipe já projetaram diversas residências (principalmente no litoral paulista, caso desta), assim como edifícios habitacionais e comerciais (como o edifício  João Moura para a construtora Idea!Zarvos*).          Aproveitando a rica natureza do entorno, a residência é o resultado do empilhamento do programa em um terreno acidentado, resultando em uma arquitetura que não apresenta ineditismo formal, mas cuja materialidade, contraste dos encaixes e detalhes construtivos são impressionantes.          O programa se divide de maneira a definir zonas de uso. Uma laje plana de concreto torna-se leve em contraste com o terreno e vegetação exuberante. Sob ela, uma área destinada ao se